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Hiper-vigilância: quando o cérebro já não consegue relaxar

Num mundo onde o stress é quase constante, muitas pessoas vivem num estado de hipervigilância sem sequer perceberem porquê. Este fenómeno ocorre quando o cérebro permanece em “alerta máximo”, mesmo quando não existe qualquer perigo real. O resultado é uma tensão interna contínua, difícil de explicar e ainda mais difícil de acalmar.


A hipervigilância costuma surgir após eventos stressantes, traumas, ansiedade crónica ou um ritmo de vida demasiado exigente. O cérebro, habituado a antecipar problemas, continua a analisar tudo à sua volta: ruídos, expressões faciais, movimentos, pequenas mudanças no ambiente. Tudo pode parecer uma ameaça.


Quem passa por isto costuma relatar:


  • fadiga mental intensa

  • pensamentos acelerados

  • dificuldade em dormir apesar do cansaço

  • sensibilidade aumentada a sons e interações

  • uma sensação difusa e constante de perigo


Um mecanismo que deveria proteger acaba por prejudicar. O sistema nervoso fica preso no modo “sobrevivência”, incapaz de regressar ao repouso.


A boa notícia é que a hipervigilância pode ser tratada. Terapia, regulação emocional, técnicas de relaxamento e uma melhor compreensão dos próprios padrões internos ajudam o cérebro a reaprender a descansar.


O acompanhamento com um psicólogo ou psiquiatra pode ser essencial nesta reorganização do sistema nervoso.


Reconhecer estes sinais é muitas vezes o primeiro passo para uma vida mais tranquila.


A sua saúde é a nossa prioridade.

— A equipa da Vade Clinics


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