Hiper-vigilância: quando o cérebro já não consegue relaxar
- Gonçalo Costa

- há 4 dias
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Num mundo onde o stress é quase constante, muitas pessoas vivem num estado de hipervigilância sem sequer perceberem porquê. Este fenómeno ocorre quando o cérebro permanece em “alerta máximo”, mesmo quando não existe qualquer perigo real. O resultado é uma tensão interna contínua, difícil de explicar e ainda mais difícil de acalmar.
A hipervigilância costuma surgir após eventos stressantes, traumas, ansiedade crónica ou um ritmo de vida demasiado exigente. O cérebro, habituado a antecipar problemas, continua a analisar tudo à sua volta: ruídos, expressões faciais, movimentos, pequenas mudanças no ambiente. Tudo pode parecer uma ameaça.
Quem passa por isto costuma relatar:
fadiga mental intensa
pensamentos acelerados
dificuldade em dormir apesar do cansaço
sensibilidade aumentada a sons e interações
uma sensação difusa e constante de perigo
Um mecanismo que deveria proteger acaba por prejudicar. O sistema nervoso fica preso no modo “sobrevivência”, incapaz de regressar ao repouso.
A boa notícia é que a hipervigilância pode ser tratada. Terapia, regulação emocional, técnicas de relaxamento e uma melhor compreensão dos próprios padrões internos ajudam o cérebro a reaprender a descansar.
O acompanhamento com um psicólogo ou psiquiatra pode ser essencial nesta reorganização do sistema nervoso.
Reconhecer estes sinais é muitas vezes o primeiro passo para uma vida mais tranquila.
A sua saúde é a nossa prioridade.
— A equipa da Vade Clinics





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